Crescer, Desenvolver, Evoluir...





Evoluir...
Desde os tempos mais remotos o homem está em desenvolvimento, da caverna ao arranha céu, da torre de babel de Ninrod, sim aquele bíblico, até Burj Khalifa de Dubai, num crescimento frenético e desenfreado sob a epigrafe de “evoluir” e com uma aceleração ascendente, os séculos foram superados por décadas, e as décadas por anos e no ultimo século XX houve um “boom” tecnológico que elevou este salto de forma exponencialmente, a tal ponto que dificultou a compreensão e assimilação do homem, a tantas novidades, e então aconteceu o imprevisível a civilização perdeu o eixo, e a personalidade...



Com os valores deturpados o ser humano entrou em retrocesso e mergulhou em seu estado primitivo o ser que nascia homem (animal)e em seu alvorecer existencial elevar-se-ia a estatura de Humano a cada geração declina-se a uma forma bestial, e transmorfa, perdeu o gênero e a identidade, o homem do século XXI parece mais um orc ,do filme “Senhor dos Aneis”, a um humano, ou mesmo um homem, não sabe se é macho ou fêmea, contaminado de forma biológica e psicologicamente então procura o reflexo no espelho e não encontra nada apenas um espelho vazio; enevoado e embaçado pelo individualismo, egocêntrico; contrario da natureza coletiva que garantiu a sobrevivência, e acaba por encontrar semelhança em um monitor fantástico e fantasioso,   a razão que diferenciava as espécies encontra-se em uma tênue linha imaginaria entre a ficção e a fantasia, as revistas em quadrinhos e os livros de ficção (do século passado) contava histórias  futuristas de meta humanos e homens mutantes e o que se vê neste inicio de milênio são homens mutantes em estado de mutação caótica e diforme.




O que não está certo?   Mas o que é certo?  Partindo da ótica de quem, é o certo?  o que é errado?  se o certo individualizou-se,  o que é bonito quando bonito é ser feio...  uma grande névoa impede que se veja o dia, a algumas gerações, e só se tem um vislumbre do dia, e um vislumbre da margem pra a fantasia....

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Então neste momento quero chamar a atenção do leitor pra observar algumas imagens reflexivas do inicio do século XX e logo após outras do inicio do século XXI, pra obtermos um padrão de comparação em um lapso de tempo de um século...
Lembre-se que estamos sob a ótica de uma civilização de mais de quatro mil anos. Contando a partir do antigo Egito.




anos 1955








O que está claro, é que não está claro? A luz dos fatos empalidece as perspectivas de evolução, precisamos evoluir mais?, mas pra que direção estamos evoluindo?
Sim a tecnologia está em um frenesi evolutivo á décadas mas a espécie dominante deste planeta esta?  No quesito humanidade estamos em evolução ascendente ou descendente?


2015





A beleza da liberdade de expressão aparece quando se sabe o que é; não há liberdade em pessoas cuja autonomia esta corrompida e induzida.



Quando o individuo é corrompido biologicamente através da contaminação de seu corpo estrogenizado desde a infância, desorientado e bombardeado pela mídia que o inunda com tantas informações que o deixa incapaz de sintetizar as informações recebidas para enfim digeri-las, (observe que é impossível pensar livremente em frente a um televisor ou monitor), ele torna-se desprovido de opinião própria e passivo de ser completamente manipulado através da indução, logo este mesmo individuo quando pensa ser autônomo e toma decisões, elas são livres ou induzidas? Quando este individuo, segue uma tendência ele esta escolhendo por vontade própria ou levado por uma correnteza em um rio turbulento e tendencioso, achando que esta fazendo o que deseja? Segurando o leme do seu barco pensa estar no controle, mas o controle esta nas águas do rio que leva o barco e o homem...



Então note que a sociedade é como o rio, que leva o homem aos labirintos da vida e ainda assim submissa às margens do rio que o cerca; e as margens representa  o sistema que conduz a sociedade.

 
“A humanidade não é racional, a humanidade é romântica a maquina é Racional e logica, não tem meio termo nem sentimento, é objetiva e previsiva, o homem é subjetivo e imprevisível, suas decisões dependem de emoção e razão, a maquina simplesmente razão e logica”
         









Então voltamos a pensar como eram os homens do século passado, e notamos que a civilidade esta sendo assassinada pelo bizarro. A vida humana esta sendo virtualizada pela maquina que não difere realidade de ficção e administra ambos como se fosse um só elemento e o homem que confiou seu futuro à maquina e em troca deu sua subserviência... está em uma frenética transformação robótica e anômala, patrocinada pela indústria cultural que por sua vez faz emergir do limbo  uma nova forma de manipulação, “o medo”, esta maquina  prepara um novo tipo de “gado” para servir de elemento de consumo e geração de renda... usando um jargão do tipo “pela/para/por/ sua segurança”  
Logo o sistema que conduz a sociedade que induz o homem a conduzir seu barco. É quem esta por traz da construção da atual realidade do homem deste tempo, e neste inicio de século vivemos um sistema neoliberal cuja ordem mundial é a globalização, com a intenção clara de unir o globo em uma só cultura padronizada para uma melhor administração da massa e a criação de um governo único criando uma situação que induz os indivíduos a querer por livre e espontânea vontade o sequestro de sua liberdade (algo que não aceitaria se tivesse uma autonomia verdadeira). E cada vez mais o sistema lhe induz a transferir pra maquina a administração da sua vida e privacidade...
Pense:  foi a pluralidade que garantiu a sobrevivência das espécies; a botânica alerta que a monocultura é extremamente prejudicial; na natureza quanto mais diversidade mais saldável é a região, e na contramão dos fatos está a maquina tentando padronizar todas as culturas como uma só. E a  diversidade das espécie de culturas? O norte deste pais continental Brasil, tem a mesma cultura que o sul? E em nível mundial? A diversidade é fundamental pra manutenção da vida;    No oceano o que produz a vida é o movimento das aguas que dá as condições e o suporte de sobrevivência, e o movimento das aguas se da pela diferença das temperaturas ventos e a influencia da lua,  e tudo se movimenta individualmente mas em equilíbrio, pois ha uma dependência mutua, se tirarmos um só destes elementos tiramos o suporte da vida como a conhecemos, claro a natureza se rearranja e a vida continuará mas não como a conhecemos, e mesmo assim levara séculos e talvez milênios pra se arranjar e criar um novo equilíbrio então se tirarmos a diversidade quebramos um equilíbrio que pra se criar levou uma éra, e descobrir pra que lado conduzir a evolução, pra não esbarrarmos em uma nova espécie de criatura construída em um espaço de meio século de um alvorecer do saber...cujos responsáveis pela criação somos nós, é um cuidado a ser tomado pela ciência e pelos mentores da sociedade atual. 
                                                                       Denis Furlan  sociólogo.          
Desde os primeiros balbucios da ciência, entre os mercadores aventureiros da Renascença, o mundo moderno tem sido uma ativa máquina. Tornou-se o mundo do dia-a-dia comercial no século XVII, e os instrumentos da ciência foram apropriadamente a Astronomia e os instrumentos de viagem, entre eles o imã. Cem anos mais tarde, na Revolução Industrial, os interesses transferiram-se para a criação e uso de energia. Manteve-se desde então esse interesse pelo anseio de extensão da força do homem e do que pode fazer-se num dia de trabalho. No século passado [XIX], passou do vapor para a eletricidade. Depois, em 1905, aquele ano admirável em que, aos 26 anos de idade, Einstein publicou escritos que realizaram notabilíssimos progressos em três diferentes ramos da Física, foram formuladas também pela primeira vez as equações que sugeriam que a matéria e a energia são estados intermutáveis. Cinquenta anos mais tarde, dispomos de um reservatório de poder tão grande como o sol quanto à matéria e que, ao que agora verificamos, produz o calor que nos fornece precisamente pelo aniquilamento de sua matéria.”
BRONOWSKI, Jacob. O senso comum da ciência. Tradução de Neil Ribeiro da Silva. Belo Horizonte: Itatiaia: Edusp, 1977. p. 85-6.
A Lei do menor esforço
“A filosofia é, pois, uma reflexão crítica também da sociedade, da política, do direito e da educação, e é o seu fundamento.
(BARROS; LEHFELD, 2000, p.35)

A história humana é a história das lutas pelo conhecimento da natureza para interpretá-la e para dominá-la. Cada geração recebe um mundo interpretado por gerações anteriores. Esta história está constituída por interpretações místicas, proféticas, filosóficas, científicas, enfim, por ideologias. Cada indivíduo que vem ao mundo já o encontra pensado, pronto: regras morais estabelecidas, sociedade organizada, religiões estruturadas, leis codificadas, classificações preparadas. No entanto, tal estruturação do mundo não justifica a alguém se sentir dispensado de repensar este mundo, porque caso contrário tem-se o lugar comum, a mediocridade e, o que é pior, a alienação.
(BASTOS; KELLER, 2000, p.54)


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